Autômatos Finitos

 

Reconhecedor Finito Não-determinístico (RFN)

Autômatos finitos não determinísticos diferem dos Autômatos finitos determinísticos quanto à regra de transição entre estados. Dada uma combinação de um estado atual e um símbolo de entrada, pode não haver estados especificados para os quais o estado atual deve conduzir o processamento, bem como pode haver vários estados resultantes da leitura do símbolo. Portanto, para uma função de transição δ definida em Q \times \Sigma \,\!, o seu valor não deve ser um elemento de Q (como acontece com os autômatos determinísticos), mas um subconjunto de Q (incluindo o conjunto vazio). Ou seja, o processamento de \delta(q, a)\,\! leva à um conjunto de estados em que a máquina pode legalmente se encontrar após estar em um estado q lendo um símbolo de entrada a. Assim, podemos definir um autômato finito não determinístico matematicamente como se segue.

Um autômato finito não determinístico é uma quíntupla M = (Q, \Sigma, \delta, q_0, F)\,\! onde Q e Σ são conjuntos não-vazios, q_0 \in Q,  F \subseteq Q e

\delta:Q \times \Sigma \rightarrow 2^Q

Q é o conjunto de estados, Σ é o alfabeto, q0 é o estado inicial, F é o conjunto de estados válidos (ou de aceitação) e 2Q siginifica o conjunto das partes de Q.